Assim pronuncia meu coração,
ainda que silenciado pela mordaça da dor.
Mas que essa dor seja só minha.
Ainda que seja dor de amor.
Se evitar possível não for,
que a solidão me acompanhe,
mas que eu não perca o sorriso da compaixão,
ainda que seja naquela negra solidão.
Entretanto, em prece eu digo:
Que o meu coração seja sempre, do amor um verdadeiro abrigo;
e que o amor seja o primeiro a bradar,
avante!... É preciso amar.
Mas se assim, ainda, possível não for,
que jamais falte a este coração,
o sacrossanto bálsamo
do amor;
Que minha eleita seja farta de afeição e
que possa sempre erguer o cetro
da real emoção,
como um sol em completo esplendor...
Mas se possível não for,
que nunca seu coração
abrigue a traiçoeira falsidade,
abrigo de maldade
abstrato de maldição.
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