quinta-feira, 12 de agosto de 2010

COMO EU QUIS!

Eu quis, ah como eu quis!
Como eu quis elevar-te além da sublimidade do amor.

Como eu quis desvendar-te os mistérios que ocultam o coração.

Ah se soubesses como eu quis levar-te a mais fervorosa oração...
Calada, mas pronunciada na emoção...

Como eu quis!

Mas como fazer acontecer o que já existe! Se já és a própria sublimidade do amor! Se já és dos mistérios, a claridade em todo seu esplendor!

Como levar-te a oração, se já és a prece nascida, eternizada, concebida em todo coração?

Ah mãe! Teu nome, pelo próprio nome já é o balsamo santo
para toda dor, já és a própria essência do amor.

Quando teus filhos, nas desventuras do momento,
é do teu pensamento que aparece a solução,
guardada tão solene no santuário do teu coração.

Ó mãe, como eu te venero!...
Como eu te quero nas minhas mais fervorosas preces e orações.

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