quinta-feira, 2 de outubro de 2008

PAZ NA CONSCIÊNCIA

Aquele dia eu sentia alegria e uma profunda paz interior...




A todos eu sentia o desejo de amar,

Sentia-me solto, feliz como as aves

Nos galhos a cantarem...



Provinham da minha mente

Os meus mais belos sonhos


E os momentos da minha existência

Que me deram maiores felicidades...



Era uma mistura de alegria,

De prazer, de conquistas

E de verdades...



Apagaram-se da minha mente

As frustações e as incertezas.

Até os meus olhos sorriam...

Não lembrava de nada

Que significasse tristeza...



Tudo refletia felicidade.

Lembrei do meu primeiro amor,

Mas, era tamanha a minha alegria,

Que nem sequer senti saudade...



Mas, por que tanta felicidade,

Enquanto o mundo triste,

Transverte-se em incerteza?



Como pude me envolver em tanta beleza?

Pela lógica, seria uma incoerência,

Ou um conflito com a realidade!



Uma coisa ou outra não importa...

Não se trata de artifícios nem de incoerência.

Todos temos o direito à felicidade,

Basta vivermos com simplicidade

E com paz na consciência.

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