Minhas palavras,
nada fazem quando soltas ao vento;
Minhas palavras,
tudo dizem quando versadas
em nome da luz, onde embarco
em metáforas, e coloco-me
em flores e espadas,
reluzindo-te na lágrima “salt sea”!
Quando ouço os violinos a bailar,
levo-me na direção das brisas
encontrando-te a rodar, a rodar
e a levitar num renascer constante,
num verso encantado, enfeitiçado
no prazer de voar!
Pelos dourados campos,
abraço-te em sedução,
sentindo tua maestria,
ardente em ondas violetas,
sublimando o ensejo,
teu desejo em ascensão!
Pelas sedas do outrem,
beijo-te na paixão,
vislumbrando teu céu
no dançar amor,
brotando no incansável
fetiche da comunhão!
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