quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Flores e Espadas

Minhas palavras,

nada fazem quando soltas ao vento;



Minhas palavras,

tudo dizem quando versadas

em nome da luz, onde embarco

em metáforas, e coloco-me

em flores e espadas,

reluzindo-te na lágrima “salt sea”!



Quando ouço os violinos a bailar,

levo-me na direção das brisas

encontrando-te a rodar, a rodar

e a levitar num renascer constante,

num verso encantado, enfeitiçado

no prazer de voar!



Pelos dourados campos,

abraço-te em sedução,

sentindo tua maestria,

ardente em ondas violetas,

sublimando o ensejo,

teu desejo em ascensão!



Pelas sedas do outrem,

beijo-te na paixão,

vislumbrando teu céu

no dançar amor,

brotando no incansável

fetiche da comunhão!

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