quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tulipas Abençoadas

Encantadoras tulipas brancas

trouxeram-te envolta em tua aura azul e

com palavras ditas no silêncio de teu olhar

fui surpreendido em um filosofar do lirismo altivo,

entranhado em meu pranto que enxugaste com

pequeninos ósculos, dignos de um profeta

dos ventos letrados nas divinas ilhas do saber!



Atenuantes tulipas amarelas

te fizeram emergir em tuas pétalas violetas,

em tua face a simplicidade do sorriso, induzindo

a ternura da doce flauta em uma planar gentil

tirando dos porões do meu castelo, efêmeras cicatrizes,

para enfim doutrinar a brisa com tuas mãos de pelica

traçando em toques a magia do teu carinho!



Radiantes tulipas vermelhas

abriram-te em tua feminilidade cristalina,

soletrando a sensualidade e tendo a lua como álibi

discreto de um soneto, velado com teu coração

acrescendo em meu avesso uma viagem astral,

Eros de um de um novo milênio versejado

Nos rubros segredos da luz irmã!



Dançarinas tulipas cor de rosa

abençoaram-te em tua sensibilidade mulher

imaculando lúdicos desejos aprisionados

nas masmorras da minha alma, citando um poema

de uma única estrofe, tornando-se um texto de Camões

quiçá de um jardim prosaico e maestro

do amor do sempre Eremita da verdade!

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