quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MAR DOCE MAR

Levanto os olhos,
avisto lindo azul esverdeado,
airoso pelo remanso...
quebrando o silêncio do horizonte
que reverbera uma canção
no fluxo e refluxo das ondas,
assim é o mar de Florianópolis
de águas férteis, de peixes, ostras,
espelho translúcido das estrelas

O mar ao crepúsculo
é um sereno vôo,
o leve assédio em cantos
que rompem na retina uma ilusão ótica,
mais que o azul etéreo,
são espumas flutuantes
que brotam versos ao cair da tarde
que guardam em si segredos de vidas,
sonhos e esperanças

E vem a noite...
a natureza abraça o mar
que é água prata carregada de encantos,
torrente prometida ao som de Mozart
que só os românticos vivem
extasiados
o som nostálgico

Eu eu minha amada
andávamos pela praia de Jurerê
pedindo ao mar e ao ar do mar
que as brumas do amanhecer,
no auge dos beijos ardentes,
fossem sempre a chama aquecida
de todos os êxtases.

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