sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A MORTE LENTA DO CORAÇÃO. ...

Quando o manto escuro da noite
empresta lamentos e recordações
à alma estrangulada,
uma dor atroz corrói o coração
como se o matasse lentamente.
O fantasma do passado
assombra a imaginação
acordando instintos desativados,
pelo cérebro preservados
ante os malefícios causados.
Arredios,os fantasmas
exploram o corpo,
apoderam-se dos sentimentos,
escarnecendo sem piedade,
ignorando os apelos de preces
e orações sussurrados
em muda suplica.
Gozando libertinamente
num êxtase profano
no afã da crueldade,
comemoram a morte
do coração dilacerado,
que vive solitário, preso
e acorrentado
nas masmorras da dor,
nessa saudade infinita
de você,meu grande amor!

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