quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Filosofando a saudade!

Pena não poder guardá-lo
em potes hermeticamente
fechados, para nada escapar...
Pena não poder guardá-lo
em vidros de conserva, com
calda açucarada...
para adocicar a minha vida.
Pena, não poder guardá-lo
como fruta seca, perfumado
com cravo e canela...
afrodisíaco inebriante
para perfumar minhas noites.
Noites de luxurias
envoltas em mil fantasias
mil desejos, perdidos em meio
aos morangos vermelhos
que enfeitavam a sua boca,
com o vermelho excitante,
que mexia com minha libido.
Que me fazia tremer as carnes
na volúpia do seu corpo,
nos seus beijos ardentes
que me convidava a deliciosa
orgias...a jogos de sedução
misturados a malícia
das carnes em ebulição.
No sexo que fervia
acendendo a chama
com labaredas fortes
que nos levavam ao gozo,
ao prazer dos nossos corpos
enroscados, serpenteando
deliciosamente, tocando a
pele macia, aveludada.
Sentindo o perfume que exalava
dos seus poros,
quando jorravas em mim, o
néctar do seu amor, me
transportando ao jardim do
Éden, como se eu fosse a
sua Eva, alimentando o fogo
dessa louca paixão, através
da minha maçã suculenta
onde saciavas sua sede e sua
insaciável fome de amor.
Pena, não ter guardado suas
gotinhas mágicas,
como se fosse uma deliciosa
compota de frutas,
para saboreá-la, quando o
desejo chegar de mansinho,
e me fazer chorar baixinho
de saudade de você...meu amor.

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