sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Devorando amor

Deixo em tua boca meu sabor,
um beijo meio louco de antes,
um muito de gozo depois.



Quero teus dentes lambuzados,
brancos com tinta de paixão,
quando viro rio e deságuo em ti.



Beijo tua nuca, abaixo, o colo,
bebo do teu corpo onde me arrasto,
como se fosse meu último êxtase.



Caminho corpo e língua juntos,
como se a devorasse pedaço a pedaço,
espalhando gosto quente sobre o tesão.



Devoro-te, é meu alimento de carne,
devoro-te, é meu alimento de alma,
devora-me, sou alimento para o amor.

Sem comentários: