sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Alva Luva

Curvo-me diante de ti,

pois aqui sou teu instrumento,

trazendo em cada palavra

o deleite, o raio contundente,

a romanesca virtude

brindando o segredo!



Pois aqui,

para ser sincero,

sou vinho a escorrer

em tua taça, embriagando

teus poros e bebendo-te

em atos e tatos, imortalizando

o mistérios da comédia

em sedução!



Ainda aqui,

dizendo-te a verdade,

sou a locomotiva levando-te

em humanos versos, que te

traduzem em velas e velos

o bojo do teu olhar,

puramente singular!



Também aqui,

sem esconder minha grafia,

sou poeta vendo-te

fera e melindrosa, envolvendo-te

em narrativas puramente

apaixonadas por alma e coração,

sempre dizendo-te

“eu te amo” alva luva

do meu poetar!

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