quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Orla do teu Olhar

No corta luz,

da imagem, do simbolismo,

vivo e revivo em tuas entranhas,

meu divagar verdejante, insano,

veios de um sublime cantar

pulsando na orla do teu olhar!



Penso e repenso

minha vivente ferida,

filha dos ventos,

amante da brisa

há sussurrar estes verbetes

sonhadores, lírios tatuados

em teu coração!



Leio e releio,

minha alma paixão,

comigo aqui devaneando

teu noturno apaixonado,

imprimindo na pele,

notas e notas do aço

curado na emoção!



Escrevo e reescrevo

meu poema amor,

bebendo teu âmago,

em sinfônicas compostas

pelo destino que trouxe-te,

a bordo de pétalas colhidas

na orla do teu vagar!

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