sexta-feira, 6 de julho de 2007

Soneto XCVII

Porque mentiste tanto, e tanto tempo?
Porque fingiste ser o que não eras?
Porque me reservaste só as quimeras?
Porque me julgas ser tão desatenta?...
Eu quis compreender tuas razões vazias
procurei encontrar-te nas noites de lua
deparei-me com tua alma exposta e nua
caftina da mentira e hipocrisia...
Porque mentiste tanto, e tanto tempo...
porque roubaste a esperança e o alento
se ao teu anseio em nada serviriam...
Porque me deixaste assim tão maltrapilhas
em sonhos, sem coragem, sem partilhas
e te amei por tanto tempo, e tanto!?

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