Um desassossego me deixa instável,
Domina-me uma incontida ansiedade,
Vagueio, ao léu, em busca da verdade,
Tua ausência se torna insuportável.
Olho, fixo, para o indefinido,
Entre as telhas vejo uma lágrima do luar,
Por que, meu Deus, não te amar?
Enigmas deixam-me perdido...
Como em transe, fico a sonhar,
És minha Vesta, minha deusa romana,
O meu coração por ti reclama
Quer o direito de te amar...
Vem!
A tua falta causa-me a sensação
De que estou prestes a desabar...
Vem, estou aqui a te esperar,
Implora-te o meu coração.
Se não vieres, será um sofrer sem cura,
Estou perdido no meu próprio caminho,
Não quero prescindir do teu carinho,
Não, não quero me entregar à loucura.
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