domingo, 1 de julho de 2007

ESFINGE

O Sol navegando o seu barco pelo Nilo
nas sombras respingando esperanças.
Clamores à Ísis, magias e sopro de vida,
qual ela, sacerdotisa nas estrelas prossigo.
Da esfinge fugitiva, minhas vestes
são o enigma decifrado pelo amor.
Bordam meu corpo e por um momento
sou falcão e serpente nos céus liberta...
Dos desertos, pregressa, a Rá professo
em cânticos: És Deus! Vivificou-me.

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