quinta-feira, 5 de julho de 2007

DI_AMANTES

Ouvir-se-á nos vales o frescor da única essência
ao lado do manancial posta a última penumbra
nenhuma palavra, um olhar e a alma que inunda
co'a vertigem que será sem qualquer prudência.

Sentir nas palmas o pulsar do dia que não finda
primavera ou outono aprofundando e agigantando
vencido cada minuto do cruel tempo tão nefando
que deitara o colar à espera dele naquela vitrina.

E o verbo_provérbio subalterno ao sentimento
abrilhantando cristal e ametista em esplendor
se fará desnecessário! Será eterno o momento,


quando à sintonia dos sons calados e contidos
nos cálices abarcados, lírio e açucena em amor
diamantes entregues ao rio de um só destino.

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