segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

RECORDANDO A INFANCIA

"Ai que saudade que eu tenho...

da aurora da minha vida...

da minha infância querida..."

e vai por aí afora...

Quando somos crianças,

apenas ambicionamos crescer.

É chato não poder fazer,

tudo que queremos...

Ser adulto. Poder namorar.

Assistir filme proibido para 18.

Ir à boite. Grandes farras...

Depois... lembranças... que ficaram prá trás...

Aquela total irresponsabilidade,

Nossas brincadeiras tão gostosas...

Poderíamos ter aproveitado melhor...

Não fosse nossa ânsia por crescer...

"Oh tempo! Volta prá trás...

Traz-me de volta tudo o que perdi"...

Fazer o que? o tempo passou.

A infância pra trás irremediavelmente ficou.

Feliz de quem consegue lembrar,

e vivenciar tão doce época da vida.

Reminiscências... lembranças... doce saudade...

Doces beijos infantis, minha querida...

Namorinho inocente encostado no portão,

que bem fazia ao coração...

Neste poema evocativo,

vejo-me ainda criança...

Vivi intensamente minha infância,

e ainda consigo conservar

aquela criança dentro de mim...

Não permiti que ela partisse...

“Ai que saudade que eu tenho”...

E agora a lembrar venho...

Transmiti a meus filhos,

e também a meus netos,

e agora ao bisneto...

Vivam crianças,

saibam ser crianças...

Depois que a infancia passa,

não volta mais...

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