Quando com carinho, o lavrador planta uma pequenina semente, na terra revirada,
esta a recebe com alegria e amor, que parece acariciar-lhe o desejo de nascer.
A água abençoada umedece aquela pequena semente e esta, parece lhe agradecer.
A terra úmida recebe pela manhã os primeiros raios de luz. Aquela pequenina semente abre-se na alegria de brotar, para receber com satisfação o sagrado milagre que o chão produz.
A primeira folha se rompe para a vida,
como fosse um
embrião a procura da luz.
O raio do sol dá-lhe força e incentiva-lhe o crescimento,
ofertando sua luz como sagrado alimento.
Logo, a terra recebe as primeiras gotas da chuva abençoada,
a regar-lhe as folhas já aglomeradas,
umedecendo as raízes densas de sua sustentação,
agora fortificadas pela bendita união.
A pequena árvore já formada,
sorri alegremente ao sol,
que satisfeito, acarinha-lhe o caule da vida com seu potente farol.
Alegre e feliz, aquela planta elege o lavrador de mãos abençoadas, que lhe deu a terra como guarida.
Beatifica o sagrado solo, onde se fez árvore, vida e flor.
Surge o primeiro fruto produzido pelo amor,
De sabor adocicado,
que o presenteia ao humilde lavrador, seu abençoado namorado.
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