Tão só, morrendo na cidade imensa
E indiferente ao pranto de quem chora,
De meu amor me lembro a toda hora
E aos céus imploro por sua presença.
A nostalgia atroz que me devora
É um lento sufocar de minha crença,
Mas, ó meu Deus! Não deixes que a sentença
Da morte prematura venha agora!
Nem deixes que eu me vá, sem abraçá-la...
Quero provar primeiro o seu amor
E extravasar do peito este vulcão!
Depois, querendo, o meu gênio cala...
Irei feliz e sem nenhum rancor,
Pois não terei passado a vida em vão!
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