sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Travesseiro de penas

Vestia-me de sonhos, que tramava,

Para despir-te a blusa da euforia

E beijava os teus seios de magia

Que a minha mente louca imaginava.



Sobre os lençóis que a noite amarrotava,

Meu corpo, abandonado, adormecia,

E a ilusão que sentira se esvaia

Quando a chama do sonho se apagava.



E na minha cabana junto ao rio

Escrevia os poemas do teu cio

Sob a luz do luar de muitas luas...



Na cama que tirei do meu tinteiro

Ainda há entre nós um travesseiro

Cheio das minhas penas e das tuas.

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