sexta-feira, 13 de julho de 2007

TEMPO DE PARTIR

Há tanto destino parado
Nos ponteiros que andam!
De tanto magoar,
Nos momentos de agonias;
De tanto carregar
A cruz de tantas vidas,
Eles mesmos já têm a forma
De uma cruz ou de um punhal
Que fere e mata no derradeiro instante.
Um sobre o outro, debruçados...
Como duas metades do tempo, dobradas...
Como um livro de horas,
De doze páginas, que se fechasse...
É tempo de partir!

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