quarta-feira, 4 de julho de 2007

SOBREVIVI, ACREDITE!

Sim entendi...
Seu silêncio é a sua intenção;
Somos vagos portos
sem embarcação.
O amor era uma casca
e apodreceu em vão...
Nosso caminhar se distancia,
já não alcanço tua mão;
O amparo perdeu-se no espaço
Embnhando-se no mato,
Selva densa da decepção.
É tão antigo esse refrão...
Apontar o dedo em riste
pra o meu medo,
fere-me e distorce-me a razão.
Tento desmascarar o teu viver
Feito de dúvidas,
de culpa,
para entender
Que a fuga é um artifício banal...
Que tudo se perde
nesse mundo no final.
Ainda te redescubro
em meio as tuas máscaras
e escolho a que mais me
agradou por tuas farsas,
Atando em mim o sorriso
que em ti vive:
"Survived believe".

Só me prendo ao que constrói
Mas, tua ausência me dói.
Mesmo assim quero amanhecer
Entre as flores do teu perfume...
Perdoa sobre tudo o meu ciúme,
porque, não posso te esquecer.

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