Rabisco teu nome na areia...
A onda vem... e o apaga
Há um cantar de sereia
No vento que me afaga.
A solidão se propaga
Num coração que imita
O som da onda mais vaga
Como uma angústia que grita...
Do fundo do meu olhar,
Como uma onda, meu pranto
Vem no meu rosto brincar...
Deus... como é triste esse canto !
E a sereia, entretanto,
Insiste em me convidar
Com sua voz de acalanto,
Querendo que eu vá... pro mar.
Resisto, fecho meus olhos,
Procuro outra direção...
A espuma invade os escolhos
Do amor do meu...coração
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