quinta-feira, 12 de julho de 2007

F A R D O E J U G O

Se queremos compreender os dois caminhos que pesam em nossos ombros, podemos deduzir assim:
O fardo é o passado;
o jugo, o presente.
O fardo foi feito;
o jugo está a fazer.
O fardo é filho da ignorância;
o jugo nasce do raciocínio.
O fardo é peso indispensável;
o jugo pode ser aliviado.
O fardo é lição;
o jugo, misericórdia do aprendizado.
O fardo é a cruz no calvário da alma;
o jugo, o cirineu que ajuda.
No entanto, fardo e jugo podem e devem se interligar,
objetivando a luz da alma.
Descarreguemos, pois, todo o nosso fardo na força da transformação
em Cristo, alinhando o nosso jugo com grandeza do coração no Evangelho,
para nascer a auto-realização, usando de bondade edificante no perdão,
sem especular, na consciência pura e no trabalho operante,
no amor por amor a todas as criaturas.
Eis que no futuro, quando conhecermos a verdade, poderemos dizer
como disse o Mestre:
"O meu fardo é leve e o meu jugo é suave".

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