Do tempo das coisas perdidas
trago fantasias de mim.
Não resisto ao devaneio, entretanto...
como querer-me jovem e deslumbrante
se me faço antiga, sempre!?
Diga-me que no azul do horizonte
fica a casa em que nasci, cresci
e que morrer é voltar para casa
tão conhecida dos meus pais, e de mim.
Preciso continuar a te amar
para que haja paz nos meus sonhos
jardins com muita sombra, frutos, pássaros
e água pura correndo na fonte...
Preciso também de uma capela
enfeitada com rosas brancas
de pureza e paz...
uma para cada amigo que amei
e que não vejo mais...
Então sim, eu estarei de novo viajando
indo ou voltando..
nessa magnífica viagem de trem
que é a vida!
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