Águia em descanso astral, luz amanhecendo em desponte,
deixa escoar de tua leveza a iluminação em gestos e canto
de uma ave de ouro soprando à aurora o sublime levântico
e dá-nos os ventos das bênçãos de tua cadente esvoaçante.
Ave complacente goteja o acalanto de um repouso ourado,
do lumaréu animante desfila ao mundo a voz da ascensão,
no ritual do vôo chovendo das asas o eletuário de aspersão
tal o libertário espírito livrando o elixir no trino santificado.
Águia das cores anônimas, vista hoje o enigma das preces.
Estrela sorridente, reluz aqui dentro um bramido do ventre
tão teu, onde pranteio esta saudade e um suave até sempre,
acenando à loba e à águia, toco a alma na glória da messe.
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