sexta-feira, 29 de junho de 2007

NÃO SEI VIVER SEM TI

Engraçado como sem tua presença
Não consigo discernir mais nada
Se de dentro vem essa sentença
Que pelo isolamento nos é negada.

E é tal a compulsão a que me atiro
Que, por instantes, me nego,
Afasto-me de mim e logo me retiro
Como se sem ti perde-se meu ego.

E é tal o medo de te perder assim
Sem nenhuma razão aparente
Que fenece cá bem dentro de mim

As esperanças de te ter um dia…
Sei-o eu, sabe-o bem toda a gente
Que para nós um sonho haveria.

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