Iridescentes luzes perpassam meus poros,
inflam a rede azul que palpita sob a pele,
se lançam ao longo do líquido rubro, tépido,
até alcançarem e iluminarem minh´alma...
Meu corpo etéreo, na sua languidez morna,
estremece em eflúvios de prazer contido
que, em cores e perfumes, se espalham;
caminhos tortos, na esmaecida esperança
de a ti chegarem... E que te comovam!
Na suavidade deste meu espaço branco,
teu toque gentil há de roçar minha pele
e os laços se atarão em acetinadas tiras.
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