E eu, poeira das estrelas, animada pelo sopro da vida,
sou prisma, sou distração.
Sou realidade, sou pensamento, sou ilusão.
Sou átomo de energia, sou a espuma do Universo,
a energia feita matéria.
Sou olhar, sou cega, sou tristeza e alegria,
estátua sólida e imagem etérea.
Sou nada e sou tudo, sou rastejante e elevada.
Sou cruel e complacente, criadora e indiferente,
uniforme e alterado.
Relampejar de emoções, espelho de racionalidade,
alma complexa ou mente simples?
Luz crua ou noite sombria, divagação de alguém ou abstração vazia...?
Sou inerte , mas sou alegria
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