terça-feira, 26 de junho de 2007

Q U E D A

Só realmente caem
aqueles que se acomodam no chão.


Em nossa trajetória evolutiva,
a queda, por vezes, faz-se inevitável,
mas, a pretexto disto, não devemos aceitá-la passivamente.


Ninguém cai por cair repetidas vezes;
ao contrário, quem cai cai para manter-se vigilante
no equilíbrio necessário.


Sejamos condescendentes com as quedas alheias,
mas não sejamos tolerantes em excesso com as nossas.


Quem tropeça e vai ao chão
não deve ficar à espera de quem apareça para levantá-lo;
reúna as energias que lhe sobraram
e ponha-se de pé por seu próprio esforço e vontade.


Deixemos a poltrona do comodismo
e desintoxiquemo-nos no suor da caridade.


Se abatidos espiritualmente
no reconhecimento das próprias imperfeições,
sintamo-nos incentivados à luta,
ao invés de admitirmos a derrota.


Reajamos contra a melancolia,
sacudindo oseu jugo de nossos ombros.


Reparemos queem nossos caminhos, de fato,
"as bênçãos são muito mais numerosas do que as dores".


Observenos os exemplos de quantos se encontram
lutando com limitações maiores que as nossas,
sem que lhes escutemos uma reclamação sequer.


"O coração alegre é como o bom remédio,
mas o espírito abatido seca até os ossos".

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