sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Amor, espinhos e flor

Sob a linda, formosa flor
Tem espinhos, pontiagudos
Para as defender
De quem as deseja podar
No interior do coração
Recheado de amor
Tem desde a magoa
Até a raiva, para quem o maltratar
Não se corta impunemente uma Flor
Não se maltrata um coração sem punição
A Flor , o Coração possuem os perfumes e cores do Amor
Não são para serem despedaçados
São para serem amados, apreciados
Ambos irradiam encantos, fascínios sonhos
Refletem , sensações e emoções
Não são motivos de negociações
Eles apenas querem amar e serem amados
Repugnam os interesses, as condições
Muito menos as segundas intenções
Docilmente se entregam, se doam
não para serem sufocados,
nem para servirem de brinquedo
pior ainda, para serem usados
menos ainda para serem desprezados
somente, exclusivamente desejam serem amados
Um coração ferido, pode ser inclemente
como os espinhos de uma flor
Não se vingam, se defendem, fazem sua justiça
Empunham espadas passionais
Podem até travar batalhas mortais
O coração não tem razão, tem emoção
O Amor que o impulsiona
Assim como sua apaixonada defesa
Com todo os arsenários dos sentimentos
Que são os mais cortantes, mais contundentes
Não brinque, não maltrate um coração que te ama
Isso é um pecado venial, que pode ser até fatal.
Um coração ferido, uma alma despedaçada
É uma fera ferida, feroz e destemida
De força, capacidade descomunal
Tem como aliada, a natureza
Para restaurar a sua harmonia
E toda sua beleza.

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