quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Arte de amar

Na nossa arte de amar, o toque,
magia que meus olhos veem,
a carne excita mais que a metade,
do dia a noite inteira de amor.


Quero o absoluto do sexo,
os versos descritos entre poros,
úmidos como sua boca gulosa
de o inexplicável prazer que toma.


Dentro sou dono do corpo que amo,
com força de amante voraz,
deslizando cada pedaço até clamar o prazer
alto e forte dentro da alma.


Acredito no sobrenatural das carnes,
no tatear a pele, lentamente,
aprofundar cada entrada, cada desejo,
até que o gozo vem à boca que grita.


Não quero um sentimento individual,
somos um, mas em dois corpos separados
pelos prazeres que nos faz comungar
no inconsciente coletivo, chamado amor.

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