quinta-feira, 26 de novembro de 2009

SALMOS DA VIDA

Como num túnel do tempo, resume-se a vida,
mas no próprio tempo arquiva-se tantas histórias,
belas e queridas.
Eu também faço parte de um tempo,
que a tempo de dizer, posso nesse tempo
ainda viver, e em outro tempo,
já esquecido, morrer;

Da morte não se esquiva, nem se engana,
pois a vida é como uma chalana navegando por um rio,
que sobe ou desce, e quando ao destino chega,
é ali que a vida tristemente, aos poucos fenece.

Somos assim, parte de um universo único e verdadeiro,
e que, num ato derradeiro
nos faz alegre ou triste, mas que persiste com a gente brincar, impondo-nos o amor,
e fazendo a nossa vida, alegremente amar.

Se buscas as quietudes afins,
encontrarás os jardins de belas flores,
e em pétalas amalgamadas,
as idolatradas histórias de belos amores;
Mas, se nas buscas incontidas,
encontrares algumas lágrimas sentidas,
saibas que são minhas,
são lágrimas derramadas,
do coração tristemente vertidas.

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