terça-feira, 24 de novembro de 2009

Caminhando vida

Caminho alma até uma esquina da minha vida,
sinto que, desviando por estranhos caminhos,
abraços se desfazem sem ao menos um adeus.


Sou pedaço de terra com direitos por alguns anos,
voltarei a ser mudo e pó,
assim como a pena da ave solta ao vento.


Procuro alguns sentimentos que não compreendo,
como a arvore que tenta chegar ao céu.
Falta um pedaço a entender, é como fome a saciar.


Gosto de cores que o mundo me mostra,
um rosto, uma rosa, uma casa, um carinho,
tento mais um dia ver os tons da vida noutros olhos.


Levo comigo as pedras de um castelo de sonhos,
flores que uma mulher plantou a beira da minha estrada,
a liberdade que virá depois da curva, se Deus quiser.

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