domingo, 1 de fevereiro de 2009

Como um poeta.

Sonho, os sonhos dos reis
esquecidos pelo tempo,
ignorados de suas vivencias
e apodrecidos nos calabouços.

Vivo, a cada instante um segundo,
cada momento uma lágrima perdida
que de tão amarga faz fluir os
pensamentos e me imaginar a voar.

Grito, no silêncio da noite, sem lua
para alcançar uma estrela perdida
a flutuar na imensidão do espaço
sombrio e tenebroso.

Me calo, juntando o sabor de seus lábios
na saliva de minha boca e mastigo o vazio
que de tão amargo, já não tem sabor e
me leva a caminhar sobre nuvens.

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