sábado, 23 de junho de 2007

Meu Veneno

Amo-te assim nesta obscuridade
Como uma lenda ainda que sombria
Não pelo esplendor desta louca magia
Mas pelo calor que ainda aquece a noite fria.
Amo este amor que ainda alucina
Até pela dor que ainda me é sina
Algo em tua alma saiba, me domina.
Lembrando este olhar...
Desatina.
Ah, este amor que ainda quero!
Com todos os ais eu ainda espero
Mesmo entre espinhos ainda te quero.
Tens o sorriso que me adormece
Conhecer-te sem querer amar-te sempre?
Tu és meu veneno... Tu és minha serpente.

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