Rodopiam os versos na mente,
Em silêncio vigilante,
Entrego-me a malícia dos dedos,
Que me traem revelando meus segredos,
Em realidade arrebatada, mágico canto,
Sintetizando fragilidades da alma em afetividade,
Embora eu órfão no tempo, utópico encontro,
Lágrimas sentidas escoaram sem piedade.
Embevecida em cálice de memórias,
Tombado de nostalgia no ar,
Calam-se os versos mesclados de dor, transporias...
Na quietude das madrugadas,
A leveza das brisas no meu versejar,
São inúteis os sentimentos abafar.
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