quinta-feira, 2 de abril de 2009

Só!

A fama e a glória nunca busquei conquistar...
Riquezas, bem-estar, eu também desprezei.
Somente almejando como o agradar,
O mundo em sua essência eu sempre abracei!

Havia dentro em mim um modo de hesitar:
- Correr para você, ou de você fugir.
E tinha dentro em mim, a me impressionar
O amor com que você quis sempre me iludir.

Nos meus sonhos azuis, o que é que eu sempre via?
Fantasmas, ilusões... Em tudo, vã quimera...
Se às vezes eu chorava, noutras eu sorria.

Eu vi passar a existência em desalinho
E, triste, vi morrer a flor da primavera
E continuo só, chorando... sem carinho!

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