domingo, 26 de abril de 2009

À MÃE (VIVA) QUE AMO!

Mesmo que nas veias de teus descendentes
Não corra o sangue dos vasos de meus filhos,
Percebo em ti, sem maiores empecilhos,
Que tu és u'a mãe de dotes clarividentes.

Tu és pai e mãe; mulher de duplo papel!
Acompanhaste só, do ventre ao altar,
O que a maternidade lhe pôde dar...
Coloriste a família com teu pincel.

Na aquarela do lar, esbanjaste a cor.
Da Fé, dos bons costumes, da dignidade.
Puseste só nuances de felicidade...
Sozinha, com molduras de muito amor.

No âmbito familiar, dás a segurança.
Tudo se resolve sob tua batuta.
Convocas à Fé e pões todos à luta,
Repeles o ódio e vertes a esperança.

Face ao denodo com que te sobressais,
Tu fazes jus a duas comemorações:
Pela vontade de muitos corações,
Homenagens no Dia das Mães e dos Pais.

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