sábado, 25 de abril de 2009

ONDE O HOMEM POR ENTRE A FÉ

Ah, mas nós, como muitas das vezes, já o escrevi, não
precisaríamos nunca de deuses, se nos acreditássemos,
como pessoas, nem de ajoelharmo-nos jamais,
perante estátuas e anjos, num acto de contrição.


É que tudo isto (de deuses e de semi-deuses), é apenas
o caminho mais fácil, quando diante de um problema.
Como se, enquanto seres humanos, não
nos bastássemos, para saber, o que é bom ou mau,
para as nossas vidas.


Como seres inteligentes, todos temos o discernimento
suficiente, para nos conhecermos, sabendo perfeitamente,
que caminhos a evitar ou buscar.


A isso se chama, crescer e aprender, formando
um carácter, enquanto pessoa, de ideias e ideais, bem vincadas.


E será dessa forma, que todos a irão conhecer e respeitar,
sem bengalas nem bíblias, que não passou, de uma mescla
de pessoas, escrevendo, o que foram ouvindo, de boca em boca,
ou rasurando, para colocar, seu próprio entendimento do livro.


Daí as imensas leituras, possíveis (porque incoerentes):


assim como, qualquer ser humano, sugestionável e propenso, a alterar,
o que feito está, não por um qualquer fundamento Universal,
tão só por puro radicalismo.


A cada um sua fé, sem fundamentalismos – Jesus revolucionário,
na cruz, por tudo aquilo em que acreditou.


Porém, em toda a nossa estupidez, contra os ensinamentos, de Jesus
(que, para além dele, nada mais existe, senão o Universo, que nos traz),
Pagão o fizemos, ao usarmos ícones, proibidos, para o referenciar.

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