sexta-feira, 24 de abril de 2009

AINDA HÁ TEMPO

Toda a droga, álcool, jogo, fetiches,
mais não são que fugas para a frente,
de quem não sabe viver com sua realidade,
seus momentos bons e menos bons,
numa total falta de respeito, para consigo mesmo
e para com quem, o tem em consideração.


Tal qual, como certas, denominadas, «religiões»,
crescendo aqui e ali, como cogumelos,
autênticas fraudes e roubos,
usando e abusando, da boa fé das pessoas, assim
se comportam os arautos da mentira,
bem à altura, de qualquer «traficante».


Apesar de proibido por lei, regra geral,
não deixamos de ver, crianças de treze anos,
serem servidas, de toda a panóplia, de inibidores
e de anfetaminas,
em casas de «renome», por gente inconsciente,
que apenas preza, o maldito dinheiro.


Consequência, quase imediata, completamente,
fora de qualquer razão – de si próprios –,
totalmente alucinados, saem para a rua,
indo ao encontro da morte mais horrenda,
ao porem términos à vida, ao usarem os carros,
de seus pais, para corridas, entre uns e outros.


Pedofilia, prostituição, violência, contra os seus,
tudo isto, e, o demais, escrito acima, não deixa
de ser, irremediavelmente, uma total perda de
valores comuns, como coisa de se jogar fora. Então,
se assim te aceitas e comportas, assim te vêem,
tratam e destratam, incluindo recintos públicos.


Deteriorada minha vida, por trinta anos de adição,
após muito sofrimento, com drogas pesadas,
pagando naturalmente, qualquer fuga à lei,
mantive meu coração limpo, e, dentro de mim, um livro
se abriu, nele me redimindo, para que hoje, com
autoridade, possa levar adiante, meus conhecimentos.


Pois não calo ante nada e sei ver, para lá, das fachadas
coloridas, onde está o podre e o mais baixo do Homem.

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