sábado, 25 de abril de 2009

Não importa...

Não importa
O que ouço,
O que eu vejo
O que me rodeia.

Importa, sim,
Os rastro
Dos meus sonhos...

Não aceito induções
Nem por parte dos meus pensamentos.
Prefiro que tudo me chegue de surpresa
Para, assim, sentir, os encantos
Do meu viver...

Não procuro esquecer o meu passado,
Dele não nascem só fantasias,
Mas novos sonhos...

Mas há uma dura realidade,
Que são os conflitos dos meus sonhos
Com o dia-a-dia do meu viver,
O que é convencionado
De verdade...

Os meus conflitos,
Expressos nas entrelinhas dos meus versos,
Revelam as minhas angústias e desdoiros
Com palavras de lamento e de angústia,
No flagício dos desencontros...

Tudo parece desprezar a realidade,
Mas, como poeta, isso pouco importa.
A poesia, esta sim, para mim
Segue os rastros da felicidade...

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