Meus versos nasceram
no caminho do seu corpo,
prefiro sempre o seu interior,
quando você me desarma,
se vira e me chama de amor.
Entregue o tempo pra ficar,
empregue meus desejos,
faz prazer do velho amor,
e não chora,
não desenhe qualquer depois.
Estimo as melhoras da minha vida,
não me engano se peço pra ficar,
pra deixar beber no seu copo,
envenenar o ar que respiramos
do cigarro depois do amor.
Vamos nos jogar onde tem carinho,
deslizar um pouco de cada no outro,
pra dentro de tudo que queremos,
como amar, comer e deitar
ou só ficar junto na rede da varanda.
Distraí e vem catar meu amor,
leva o prazer e a paixão que fez aqui,
posso experimentar falar de mim,
todos os anos que esperei,
toda a vida que não fiquei em você.
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