Nesta jangada de palavras,
jogo-me de corpo e alma,
abro meu coração, me deixo
intuir por raros estribilhos,
arremessando meu verbo,
conduzindo minhas mãos
por entre seus cabelos,
sentido no luzeiro
o pulsar de seu sentimento!
Da alfazema,
colho seus mais insanos gemidos,
contorno seus relevos, desafiando
o tempo e espaço, deixando as cortinas
despirem sua esfinge e os véus
sobrevoarem sua face mulher!
Do jasmim,
sinto o deslizar deste
cristalino pingente, invadindo
meu peito num diálogo silencioso,
estreitando abraços,
comungando beijos,
que brotam e desabrocham,
num de gozar luz, paixão e amor!
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