terça-feira, 2 de novembro de 2010

CRESCE A SEMENTE

Desenha-se o riso, no teu rosto,
passeias
teu cheiro, pelo meu corpo.

Na noite parda, grilos roçam suas
asas,
produzindo um ruído característico.

E nós jogamos as roupas pelo chão,
inertes
tecidos, que têm o calor de nosso amor.

Numa dança sensual, insectos
voltejam,
nos candeeiros, lá fora na rua.

Beijamo-nos até o calor cobrir nossos
rostos rosáceos,
deixando-nos ofegantes, deitados na cama.

Ouve-se ao longe, um canto de pássaro,
chamando
pela sua companheira, que se vai achegando.

Enquanto nós rebolamos e nos entregamos
à chama
enternecedora, de uma noite de paixão.

Faz-se silêncio e nada mais existe,
apenas nós dois,
felizes e agraciados, pelo toque das estrelas.

Abraçamo-nos e assim adormecemos,
nos braços de Morfeu,
rosto com rosto, pele com pele.

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