segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desenhos de ti

Caminhei estradas brancas de ti, pele e alma,
as relações apenas de amor, eu e ela-amante,
só então soube como é navegar corpo e vida.

Nos olhos havia vendas, hoje apenas imagens,
de ti ruas abertas de loucuras e sonhos,
um gozo de corpo e alma que vivo cada instante.

Meus desejos eram apenas pedaços de prazeres,
como rios que secam a cada estação quente
e viaja em teus mundos, nenhum nada e nada agora.

Quero a boca que dá sabor as minhas tramas,
como se virgem, fazer novo prazer a cada êxtase,
mistério que por nada é revelado, apenas sentido e gozado.

Sou o sol que doura tua manhã, ela lua,
que brilha virgem e selvagem a cada noite de amor,
abrindo e fechando o corpo pra me esconder dentro de ti.

Tua pele é terra firme donde caminho a vida e o amanhã,
tecendo planos de felicidade, cozendo alimento de amor,
desenhando mapas de seguir adiante, mas, nunca além de ti.

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