sábado, 27 de novembro de 2010

Vinte e quatro horas

São sete horas, acordei com o sol,
minha mão desliza pro lado,
era apenas um sonho, está vazio,
os lençóis frios, e eu, longe de ti...


Doze horas, na memória os momentos,
o almoço, o beijo, o sorriso de sim,
os abraços no meio da conversa,
todas as promessas e as realidades,
brincamos de amar e fazer amor,
ainda era o sonho, não acordei.


Dezoito horas, e saudade na quase noite,
sua imagem é tão lúcida que reflete
no teto do céu, luzes apagam, não te tenho,
não sei como levantar meu olhar,
o amor fica um tanto frio em mim,
não quando em ti, como é para sempre ser.


São vinte três horas, o sono não vem,
a lua desliza do lado de fora da janela,
preciso dizer que a amo, faz falta aqui,
em mim, em meu amor, na minha cama.

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