segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ROUBASTE-ME O CORAÇÃO

Roubaste-me o coração,
guardaste-o na tua mão,
e eu fiquei preso a ti,
agora e sempre, até ao fim.

Nunca eu supus um amor
tão grande, cheio de calor,
atenção e tanto carinho,
que eu não seja sozinho.

Teu sorriso a mim me seduz,
e és a estrela de maior luz,
que vai no firmamento afora,
eternamente, aqui e agora.

Bem-dito o dia em que te vi,
e falamos de mim e de ti,
como se fossemos dois amigos,
lembrando-nos de tempos idos.

Sensação estranha, comovente,
a de há muito sermos gente,
dois amantes que se quiseram,
levantando a sina que trouxeram.

Somos filhos, da reencarnação,
vi vendo o amor de antemão,
cuidando-nos, ouvindo a sorte,
agindo juntos, por nosso dote.

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