domingo, 21 de novembro de 2010

JANELAS ACESAS NA NOITE

No sol, amanhecido nos teus olhos,
crescem flores, na orla do mar.

Ondas cavalos deslizam em direcção
à liberdade, da praia ansiada.

Juntos passeamos à beira-mar, e o
silêncio das águas, não desdiz de nós.

Pequenas conchas, em nossas mãos,
são cantos do mar, murmurejando.

Cai o sol nas dunas desenhadas no céu,
revelando segredos, na brisa marítima.

E nossos passos são deixados para trás,
no espectro de uma nova lua renascida.

Enquanto incide sobre os nossos rostos,
a luz tíbia das janelas, acesas na noite.

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