sábado, 20 de novembro de 2010

É noite...

É noite... Já vai longe o dia...
Como a lua... Vou lentamente
Mergulhando na doce magia
Que vibra em mim intensamente.

Poesia invadindo meus poros...
As mil juras vadias adormeceram,
Reluto em aceitar, mas não choro,
Os tênues fios se desprenderam.

Resta-me o luar para pensar,
A vida para ser vivida, retomada,
Sem ter mais o que esperar...
Botar o pé de vez na estrada!

É noite, escuro deitado na alma,
Pontos de luz enfeitam a cidade.
Deixo-me ficar assim abandonada,
Em devaneios, fantasias, saudade!

É noite... Tudo se veste de negro,
O sonho parece ser tangível...
Noite pede silêncio, sossego...
Até parece... Que ser feliz é possível!

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