segunda-feira, 22 de novembro de 2010

UMA MANHÃ COMO TANTAS OUTRAS

Abrem-se as janelas ao clarear
do dia,
rosas em botão vingam ao sol.

Os pássaros escolhem um ramito,
com poucas folhas,
e assim atrair as fêmeas, com seu canto.

Debruçam-se pessoas no parapeito,
para respirar
o ar puro, antes do café da manhã.

Sentam-se à mesa, na hora própria,
com um repasto,
de encher a barriga, só de se olhar.

Café e doces e pães, fazem parte desta
iguaria,
e uma excelsa fragrância, invade a casa.

Acabando o pequeno-almoço, todos se
aprontam,
para fazer as camas, desfeitas durante o sono.

Tudo no seu lugar, cada um se apruma,
ora para a escola,
ora para o trabalho, que espera lá fora.

O dia está lindo e o céu refulge seus azuis,
alcançando
as pessoas, que se mostram alegres e activas.

Carros escolares vêm buscar as crianças,
que não param
de gritar, umas e outras falando de suas aventuras.

Quando o autocarro parte, sempre há uma
preocupação,
no coração dos pais, dirigindo-se para as fábricas.

Na erva verde e alta, cães e esquilos, andam numa
tropelia,
enquanto uns brincam, outros armazenam comida.

E assim começa mais uma manhã solarenga,
que convida
ao passeio, com bebés aninhados no colo de seus avós.

Sem comentários: